8 anos depois dos acontecimentos do primeiro filme, eis que a múmia é ressuscitada pela reencarnação da sua amante egípcia. Desta vez, o que ambos desejam é conquistar o Rei Escorpião e o seu exército invencível. Cabe uma vez mais a Rick O’Connell e à agora sua esposa, Evelyn, salvar o mundo, bem como o seu filho.

O primeiro filme foi um êxito surpresa de bilheteira e já era de esperar que as sequelas começassem a aparecer. Como é habitual, o segundo título é inferior ao primeiro e o resultado é frustante (principalmente quando eu delirei com o original).

A história é um bocado forçada, mas isso ainda é o menos, pois trás de volta todos os personagens do primeiro, só é pena que desta vez eles sejam tão pouco interessantes. O realizador Stephen Sommers (responsável pelo original) decidiu filmar cena de acção atrás de cena de acção, sem grande suspense, emoção ou mesmo humor (algo que no primeiro abundava). O que ele nos dá desta vez são efeitos especiais, ou melhor, digitais. Desde o novo STAR WARS que não via um filme que se parecesse tanto com um videogame e isso irritou-me (e não há nada pior que uma Diva irritada). Por muito fantástico que o filme seja, gosto de ser enganada pelos efeitos especiais e aqui não o sou. Desde o balão aos guerreiros, passando pelo atroz Rei Escorpião (uma das criaturas mais mal feitas que tenho visto no cinema), tudo é e parece artificial, tirando parte do gozo do filme.

O elenco é formado pelos mesmos actores do primeiro, se bem que nenhum deles está à altura da sua anterior interpretação. Mas é claro que sabe sempre bem ver o giraço do Brendan Frazer e Arnold Vosloo é uma múmia (será que posso dizer múmio ou será múmia macho?) muito sexual. Também Oded Fehr, o amigo arábe dos heróis, é um homem muito interessante com uns olhos muito bonitos. Como o Rei Escorpião (que em breve vai ter um filme só para si), The Rock deixou-me completamente indiferente. Quanto às mulheres, tanto Rachel Weisz como Patricia Velasques são bonitas e lutam bem.

A seu favor o filme tem o facto de não ser nada chato e de ter duas boas sequências. A da fuga em autocarro em Londres e a do ataque das múmias pigmeus (a fazer lembrar o PARQUE JURÁSSICO). Se ao menos esta fantasia de aventuras não fosse tão digital...

Miss Diva