Num sanatório para tuberculosos, três amigos de infância, que presenciaram actos de grande violência quando eram ciranças, reencontram-se com consequências trágicas. Este filme espanhol de Agusto Villaronga é de difícil visão. Primeiro porque tem um ritmo lento que por vezes roça o chato, segundo porque é extremamente violento e terceiro porque é altamente depressivo. Quem tiver paciência e estômago, acaba por ver um drama obsessivo, onde a morte, o sexo, o sangue e a religião andam de mãos dadas. O filme é visualmente interessante e, uma coisa é certa, o cinema espanhol não se acanha de mostrar o sexo e a violência sem preconceitos nem vergonha. O melhor do filme é a sequência com as crianças, forte e filmada a sangue frio. Também muito boa é a cena em que os dois amigos fazem finalmente sexo; é violenta mas também muito excitante.

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