Grupos conservadores dos EUA e Portugal fazem parte de um missiva de apoio á lei que Putin assinou no inicio do verão, que proíbe “propaganda gay” junto de jovens adolescentes. Neste momento é claro que a definição na lei de "propaganda" é muito variável e a lei já está a ser usada para deter jovens ou proibir a defesa dos direitos das pessoas LGBT.
São já cem grupos conservadores entre os quais três de Portugal que assinaram esta petição internacional.
Dos EUA vem o "Congresso Mundial das Familias" cujo o seu director Larry Jacobs afirmou que a lei de Putin é fundamental para proteger a saúde das crianças. Jacobs adiantou ainda em comunicado de imprensa que esta lei protege as crianças de um estilo de vida que coloca em risco a sua saúde mental e física, baseando esta sua observação nos números presentes pelo centro de controle de doenças sexualmente transmissíveis dos EUA que segundo Jacobs, são as “minorias sexuais” as mais expostas a essas infecções e ao consumo de drogas.
Apoiando este ponto de vista estão várias associações de Portugal: a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, a Associação Portuguesa de Consumidores dos Media e a Confederação Nacional das Associações de Família são, até ao momento, as entidades portuguesas presentes como subscritores desta petição.
Na petição pode ler-se que os subscritores estão "extremamente preocupados com os ataques pesados" que a Rússia tem sido alvo pela lei referida que "protege a inocência e formação moral das crianças". A petição defende que o conceito de "família natural" baseada no casamento entre "um homem e uma mulher" e alega que os direitos LGBT são valores "artificiais e fabricados" que são "agressivamente impostos em muitas das sociedades modernas".