Na segunda apresentação das curtas a concurso na competição "In My Shorts", mais quatro filmes: "La Tapette", do francês Ricky Mastro, "Loris sta bene" da italiana Simone Bozzelli, "Rute" do português Ricardo Branco e "Etage X", de Francy Fabritz (Alemanha). O destaque vai inteirinho para esta última curta - são 14 minutos que valem um festival - absolutamente fabuloso.
Classificações:
La Tapette ⭐⭐⭐
Loris sta bene ⭐⭐⭐⭐
Rute ⭐⭐
Etage X ⭐⭐⭐⭐⭐
"100 Men" é um documentário muito intimista em que o realizador Paul Oremland (Nova Zelândia) fala e encontra alguns dos homens que conheceu através do sexo durante 40 anos da sua vida. É um documento belíssimo que além de pessoal mostra também a evolução da homossexualidade nesse período de tempo. É impossível não subjectivar este filme e pensar na vida de cada um de nós - comoveu-me imensamente...
O filme foi seguido de debate, fotos disponíveis aqui
Classificação ⭐⭐⭐⭐⭐
Para encerrar o Festival a organização seleccionou o filme brasileiro de 2016 "Mãe só há uma", realizado por Anna Muylaert. Baseado em factos reais mostra um caso de um jovem de 17 anos que havia sido raptado à nascença pela "mãe" que o criou. Devolvido aos pais biológicos não se adapta à sua nova situação, e mostra-o ostensivamente em atitudes que revelam a sua orientação sexual. Uma bela cena final faz-nos acreditar que vale sempre a pena sermos nós mesmos.
Classificação ⭐⭐⭐⭐
Nota final - Foi um prazer deixar aqui o testemunho de tudo o que vi durante estes nove dias do Queer Lisboa 2017, acrescido do facto de estas notas terem sido publicadas diariamente no site PortugalGay.pt, correspondendo ao honroso convite que me foi dirigido. Amanhã farei uma análise geral ao Festival e apresentarei a lista dos premiados.