Bisi Alimi, um nigeriano em Londres, disse que os comentários recentes feitos pela Presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh são um bom exemplo deste dano potencial. No sábado, Jammeh disse que não poderia ser "subornado" com ajuda externa para aceitar os direitos dos homossexuais no seu país.
Diversos líderes, como Hillary Clinton, Secretária de Estado dos EUA, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, fizeram advertências cada vez mais severas a diversos países africanos sobre a importância de proteger os direitos de gays, lésbicas, bissexuais, transgéneros e transexuais.
Mas para o activista LGBT Alimi o problema é que a Gâmbia "precisa da ajuda internacional para fornecer os serviços mais básicos ao seu povo."
E, segundo Alimi, com o corte dos apoios externos, as pessoas LGBT passam a ser apontadas pela população como o motivo para a falta de desenvolvimento.
E defende uma solução mais eficaz: em vez de Hilary e Cameron retirarem dinheiro aos governos em África, deviam era apoiar diretamente os ativistas no terreno.
Alimi trabalha como porta-voz do grupo Kaleidoscope Trust e dirige sua própria African Migrant Organization. Ambos os grupos estão a desenvolver trabalho com ativistas em muitos países africanos para promover o ativismo popular. O objetivo é envolver os líderes políticos locais e dar uma cara para a realidade das pessoas LGBT, ao invés de vir para a questão através de uma abordagem de topo.