Na segunda e última sessão da Competição In My Shorts, a competição de filmes de escola europeus do Queer Lisboa, vão estar presentes vários jovens realizadores europeus que revelam assim novas visões do cinema queer. De Itália vem o realizador Simone Bozzelli e o produtor Mattia de Marco, para apresentarem o filme Loris Sta Bene. Já Ricky Mastro traz a sua mais recente curta-metragem, La Tapette, enquanto o português Ricardo Branco apresentará o filme Rute. A sessão contará ainda com as curtas Projection sur Canapé, de Violette Delvoue, e Étage X, de Francy Frabitz.
Na secção Panorama será exibido o documentário 100 Men, no qual o realizador Paul Oremland se propõe a encontrar e falar com alguns dos homens mais memoráveis que conheceu através do sexo. No processo, acaba por explorar quatro décadas de mudanças de atitudes em relação à homossexualidade. O filme passa às 17h15, na Sala Manoel de Oliveira. Após a sessão, realizar-se-á uma ação de sensibilização por parte da equipa do CheckpointLx, projeto comunitário dirigido pelo GAT (Grupo de Ativistas em Tratamentos,) que oferece um serviço anónimo, confidencial e gratuito para rastreio rápido da infeção pelo VIH.
E ainda...
Na Sala 2 é lançado o livro "Problemas de Género" a partir das 16:00, a tradução do famoso "Gender Trouble" de Judith Butler.
Também na Sala 2 vai decorrer, a partir das 18h30, a última sessão da secção Queer Pop, comentada pelo programador Nuno Galopim, sendo esta dedicada aos novos valores da música queer do Brasil. O programa, denominado Brasil, século XXI: o canto da diversidade, contará com telediscos de artistas como Jaloo, Banda Uó, No Porn, McLinn da Quebrada ou Thiago Pethit.
Na Sala 3, às 17h00, é exibido, também integrado na secção Panorama, o documentário Être Cheval, de Jérôme Clément-Wiltz, sobre Karen, uma mulher transgénero que treina para se transformar num cavalo, nesta que é uma reflexão poética sobre a humanidade, género, vida, amor e natureza.
Para a Noite de Encerramento desta 21.ª edição do Queer Lisboa foi escolhido Mãe Só Há Uma, filme da brasileira Anna Muylaert, premiado na Berlinale em 2016, que se centra no adolescente Pierre/Felipe, que descobre que em criança foi roubado à sua mãe biológica, sendo então obrigado a lidar com as expectativas e imposições que a nova família biológica impõe sobre si.