Pocock é um grande aliado das lutas da comunidade LGBT, mas faz também parte da “Australian Rugby Union” talvez uma das organizações desportivas mais ativas na luta contra o preconceito e, com especial relevo na luta contra a homofobia no desporto.
Pocock durante a partida aproximou-se por duas vezes de Craig Joubert árbitro da partida para destacar os insultos.
“Como jogadores nós não toleramos quaisquer insultos homofóbicos e deixou isso bem claro ao árbitro como sendo inaceitável”, disse Pocock, “podemos ser o homem mais duro do mundo mas isso não tem nada a ver com o uso deste tipo de linguagem”, disse.
O jogador fez o capitão da equipa rival, Michael Hooper, tomar consciência do que estava a acontecer em campo e disse-lhe “estou a receber alguns comentários agressivos vindos dos seus jogadores, insultos homofóbicos”
Por conta do sucedido a Australian Rugby Union comunicaram que iam multar a equipa em mais de 18.000 EUR pelo jogador ter proferido comentários contrários à política de inclusão da Australian Rugby Union (ARU).
O jogador infrator vai ainda ser submetido a educação de consciencialização.
O CEO da ARU, Bill Pulver, disse “levamos a questão da homofobia no desporto muito a sério queremos fornecer um ambiente positivo para todos os envolvidos no Rugby. Comentários desta natureza não podem ser tolerados”.
“A nossa política de inclusão reforça o compromisso de o Rugby Australiano para garantir que cada individuo, sejam eles jogadores, adeptos, treinadores ou administradores, sintam-se seguros e bem-vindos independentemente da raça, sexo ou orientação sexual”, disse Pulver.
Bill Pulver enfatizou mesmo não haver absolutamente lugar para homofobia ou qualquer outra forma de discriminação no nosso jogo e ações ou palavras dentro e fora de campo.