Anteriormente, Dina Matos, 41 anos, garantira que o seu alegado envolvimento num ménage à trois com Teddy, 29 anos, era «completamente falso» e fora «inventado» por Jim, 50 anos.
A luso-americana autora do livro Companheira Silenciosa acusara ainda Jim de práticas homossexuais antes e durante o casamento, motivo pelo qual lhe exige uma indemnização por danos morais num processo litigioso de divórcio que está a correr.
Jim insiste em que Dina Matos sabia da sua homossexualidade e por isso concordou em manter uma relação sexual a três com o colaborador de campanha Pedersen durante dois anos, até à sua eleição para governador de Nova Jérsia, em 2001.
Segundo Dina, quando Jim era presidente da Câmara de Woodbridge já se entendia intimamente com Teddy, relação que continuou enquanto desempenhou o cargo de governador de Nova Jérsia, até à sua demissão em 2004, e mesmo depois.
A demissão do governador McGreevey foi justificada pelo próprio como única saída para um caso de chantagem económica de que estaria a ser vítima por parte de funcionário, o qual se queixou, por sua vez, de ser alvo de um assédio sexual insuportável.
Agora, Jim considera que o ménage à trois com Dina «já aconteceu há muito tempo» e, portanto, é preciso «seguir em frente» para bem da única filha do casal, uma menina de seis anos.
Pedersen, por seu turno, diz que não sabia se Jim era ou não homossexual.
O seu móbil ao denunciar o ménage à trois com Dina foi a raiva que sentiu ao vê-la na televisão a comentar a demissão de Eliot Spitzer, governador de Nova Iorque, por presumível envolvimento numa rede de prostituição.
Durante a intervenção, Dina recordou que ficara «pasmada» ao saber da homossexualidade do ex-marido quando este, ao apresentar a demissão de governador de Nova Jérsia, se assumiu como gay.