O Presidente dos Estados Unidos da América discursou na Values Voter Summit da Family Research Council organização conhecida como um "grupo de ódio". Na assistência estavam supremacistas brancos, ativistas de extrema direita e extremistas religiosos que se opõem à igualdade para pessoas LGBT.
E Trump explicou que estava entre amigos e os seus objectivos na sua presença:
Estamos devolvendo a clareza moral à nossa visão do mundo.
Estou honrado e emocionado por ser o primeiro presidente em exercício a dirigir-se a esse encontro de amigos, tantos amigos.
Eu prometi que numa administração Trump, a nossa herança seria apreciada, protegida e defendida como nunca antes se viu. Donald Trump
O presidente também elogiou a sua medida de permitir a discriminação de pessoas LGBT em empresas com base em crenças religiosas, o que, basicamente, permite a qualquer empresa nos EUA excluir legalmente
de serviços pessoas com base na sua orientação sexual ou identidade de género alegando fundamentos religiosos.
Para proteger a liberdade religiosa, incluindo a proteção de grupos como este, eu assinei uma nova ordem executiva numa bela cerimónia na Casa Branca no nosso dia nacional de oração.
Não permitiremos que os trabalhadores do governo censurem os sermões ou silenciem os nossos pastores, os nossos ministros, os nossos rabinos.
Estas são pessoas que queremos ouvir e não serão mais silenciadas. Donald Trump
Trump também saudou todos os que servem nas forças armadas norte-americanas, mas parece ter-se esquecido que emitiu um ordem proibindo os militares trans, que está suspensa por enquanto.
Muito ódio para destilar
No evento outros discursos são mais directos na exclusão LGBT. Phil Robertson, por exemplo disse que ia "livrar a Terra" dos gays "malvados".
Roy Moore, candidato ao Senado do Alabama, também faz parte da lista de palestrantes. No passado Moore disse que não sabia se os homossexuais e as lésbicas devem ser mortos.
O presidente da FRC, Tony Perkins, no passado especulou que as inundações eram o castigo de Deus para os homossexuais. No entanto, quando a sua própria casa foi destruída no que ele chamou de inundação "de proporções quase bíblicas", o pastor homofóbico insistiu que o evento foi por causa do amor de Deus.