O estudo realizado pelo United States National Institutes of Health analisou 1763 casais que no início do estudo um era VIH+ e o outro não. O estudo foi realizado em 13 locais em África, Ásia e Américas.
As conclusões prévias do estudo foram tão claras que o mesmo foi terminado quatro anos antes do previsto.
O estudo dividiu as pessoas VIH+ em dois grupos, um dos grupos recebeu imediatamente as drogas anti-retrovirais, o outro grupo apenas recebeu medicação quando a sua contagem de células brancas diminuiu abaixo do limite mínimo.
Em ambos os casos foram feitas ações de formação sobre prática de sexo mais seguro, doenças sexualmente transmissíveis e preservativos.
No grupo que começou a terapia imediatamente foi apenas relatado um caso de transmissão, no outro grupo foram relatadas 27 transmissões.
Para a Organização Mundial de Saúde esta descoberta é um "desenvolvimento crucial" tendo em conta que mais de 80% das novas transmissões do VIH são por via sexual.
O problema agora é convencer os financiadores internacionais da importância de iniciar o dispendioso tratamento desde já em economias mais pobres e não esperar por mais pessoas infetadas.