Cerca de 200 pessoas reuniram-se diante do parlamento numa manifestação de apoio ao Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia. Os problemas começaram quando membros da Adelaide Street Church tentaram acabar com a manifestação.
Segundo o organizador da manifestação, Jason Virgo, uma mulher foi empurrada caindo da sua cadeira de rodas e a polícia teve que ser chamada.
Virgo disse que "apareceu um pequeno número de cristãos de extrema-direita e começaram a agitar as bandeiras e meterem-se com as pessoas, gritando bem alto, alguns deles passaram a luta física".
Segundo Virgo alguns tinham placas dizendo "Deus odeia os pecadores", para ele nenhum sinal deve conter a frase "Deus odeia".
Também recordou que as pessoas que estavam na manifestação nunca iria a uma igreja perturbar a vida de quem lá andasse da forma "homofóbica e desrespeitosa" como fizeram os contra-manifestantes cristãos.
Já um porta-voz da Street Church disse que os pregadores são atacados e prejudicados por proclamar sua mensagem cristã. "Estamos apenas a pregar a Bíblia, estamos a citar a Bíblia que diz que a homossexualidade é um pecado", disse Damien Gloury.
Segundo ele a ideia era sair e não tentar perturbar ninguém "porque amamos toda a gente", e defendeu que pode parecer que estavam a condenar pessoas, mas ele diz que estavam "apenas pregar a Bíblia".
A política revelou que uma pessoa foi removida do local por perturbação da paz pública, mas não foi feita nenhuma detenção.