Após estrelar uma campanha conclamando gays a mudarem sua orientação sexual em 1998, Michael Johnston foi obrigado a renunciar esta semana aos cargos que exercia em duas instituições religiosas de conversão de gays, entre elas a ultra-conservadora American Family Association. A AFA promovia com o ex-ex-gay o constrangedor Dia Nacional de Abandono da Homossexualidade. O evento, cujo rapaz-propaganda era Johnston foi cancelado. A outra instituição era a Kerusso Ministries, fundada por Johnston, cujo site foi fechado e telefones cancelados. Há 5 anos atrás Johnston apareceu numa campanha publicitária maciça ao lado de sua mãe, declarando ser seropositivo e culpando a sua homossexualidade por isso. Mas, segundo a sua declaração no referido comercial, a verdade me libertou. O motivo do escândalo foi a revelação de que Johnston, que é HIV+ há quinze anos, fez sexo sem protecção com vários homens que conhecia em salas de chat na Internet e promovia festas de sexo em grupo sem protecção. Também consumia drogas abertamente nestas ocasiões. Outra estrela dos ex-gays, John Paulk da Exodus International, foi apanhado num bar gay de Washington em 2000 e rernunciou ao cargo de dirigente de uma instituição que financiava a conversão de homossexuais.
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