Derek Burts foi informado que estava infectado em outubro e todos os atores com quem havia trabalhado desde o seu último teste VIH negativo foram colocados em quarentena e testados.
Ele diz que pegou a infecção na Flórida, durante uma filmagem de um filme gay.
Mas uma clínica divulgou um comunicado afirmando que ele foi infectado "através de atividade pessoal e privada".
A indústria porno na Califórnia, que é o maior de seu tipo, está em alerta máximo e parou as filmagens enquanto as clínicas tentavam descobrir as origens da infecção pelo VIH.
"Fazer 10 mil dólares (7600 EUR) ou 15.000 (11350 EUR) com a pornografia não vale a sua vida. Os atores precisam de ser educados", disse Derek que até agora era conhecido apenas como "Paciente Zeta".
O ator de 24 anos, está agora apelando para o uso obrigatório de preservativos em filmes porno.
A indústria de 10 mil milhões de euros requer exames de sangue mensais aos seus atores, mas o uso de preservativo nas filmagens não é obrigatório.
Segundo Steve Hirsch, fundador da Vivid Entertainment, maior produtora mundial de adultos empresa de produção cinematográfica o uso obrigatório de preservativos iria fazer o negócio "passar à clandestinidade imediatamente.". Ele argumenta é que muitos dos consumidores não gostam de ver preservativos nos filmes, porque não seria sexy.
Já os médicos dizem que o risco de contrair uma infecção sexualmente transmissível (DST) são maiores para aqueles que trabalham na pornografia e usar o preservativo não devia ser uma opção.
Dr. Robert Kim Farley, diretor no Departamento de Saúde Pública de Los Angeles County compara a situação com a de um trabalhador de construção civil que tem de entrar nas obras de capacete concluindo que "um executante de indústria de filmes adultos não devem ter relações sexuais sem preservativo."
Derek quer que a indústria eduque os atores sobre o que pode acontecer sem o uso de proteção durante o sexo. "É muito perigoso", diz. "Deve-se exigir o uso do preservativo no set."