Wang Qing tem 22 anos e terminou os seus estudos por isso teve um dia de entrega de diplomas - o dia da formatura - trajada a rigor acrescentou ao traje uma bandeira LGBT que transportava pelos ombros como um xaile.
Esta imagem de Wang com a bandeira gay pelas costas foi publicada no seu Weibo (site chinês de micro-blogging similar ao Twitter) e rapidamente se espalhou nas redes sociais, espaço onde ela também escreveu “espero que a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo não seja o fim mas, o ponto de partida para a igualdade de direitos”
Óbvia a sua demonstração de orgulho não só pela bandeira mas pelos punhos serrados que entretanto exibiu durante mas houve mesmo assim quem não entendesse a mensagem. Wang confessa que teve de explicar o que significava a bandeira para alguns dos seus professores. Um professor de forma anónima disse ao Global Times que espera que a ação encoraje outras universidades a dar mais importância à educação sobre o sexo e a orientação sexual.
Um inquérito feito em 2013 conclui que dois em cada três dos entrevistados considerava a homossexualidade inaceitável. A China embora não puna a homossexualidade também não lhe atribui qualquer proteção que será o mesmo que dizer que não a reconhece.