Esta segunda-feira foi revelado que a aplicação teria fornecido a empresas externas dados relacionados com o estatuto VIH dos seus utilizadores, incluindo data de última actualização desta informação.
Segundo a Grindr a informação não foi partilhada com anunciantes, mas sim com duas empresas - Apptimize e Localytics - que são pagas para analisarem a forma como os utilizadores interagem com aplicações e poder sugerir melhorias.
O problema é que a forma como os dados mais sensíveis como o estatuto de VIH, e o campo em que indicam quando fizeram o último teste, são partilhados juntamente com outros dados como localização GPS e email que permitem facilmente obter o estatuto VIH de uma pessoa em particular.
No entanto, o chefe de segurança da Grindr, Bryce Case, disse mais tarde ao site de notícias americano Axios que a partilha de dados com outras empresas tinha apenas o objetivo de melhorar a aplicação e não vender dados, e que isto é prática comum.
A aplicação permite escolher várias opções, incluindo é VIH+, VIH+ sob tratamento, VIH- ou VIH- com PrEP. Estas opções são utilizadas pela aplicação para enviar lembretes regulares aos utilizadores sobre a sua saúde sexual. Entretanto a partilha de dados em causa foi suspensa pelo Grindr pouco depois das primeiras denúncia.