Quando as fotos viram a luz do dia já o protagonista Mubiru estava nos EUA. A religião não deixou passar este incidente e o padre Joseph Sserwada, presidente das igrejas "Nascer de Novo", apelou ao Governo que declarasse Chris Mubiru Persona non Grata.
Chris foi acusado de homossexualidade, que no Uganda é crime punido entre multa a prisão perpétua, estando em avaliação o projecto lei que prevê a pena de morte, projeto introduzido pelo parlamentar David Bahati.
Sserwada organizou para a véspera de ano novo, uma assembleia de fiéis no estádio nacional ugandês para orarem contra a homossexualidade no país.
Um fã do futebol e líder local, Nelson Ochana de 67 anos, declarou que se intrigava "porque é que o futebol nacional não participava nas competições continentais, e agora sabe-se que Chris pagou a jogadores para ter relações com eles, e os jogadores sodomizados não conseguem jogar com sucesso."
O Uganda está sobe fogo internacional contra um projecto de lei que propõe a pena de morte para as pessoas homossexuais, mas também porque desde que se intensificou a discussão activistas pelos direitos das pessoas LGBT foram detidos e incorrem em 10 anos de prisão caso sejam condenados.
A lei ugandesa criminaliza todos os atos homossexuais de acordo com o estabelecido na seção 145 do código penal, que proíbe também a "promoção pública" da homossexualidade, pelo que de momento ainda se desconhece se o tablóide Red Papper, que publicou as fotos será criminalizado.
Sserwada declarou ainda em conferência de imprensa que devem deixar Chris Mubiru nos EAU, "nós não queremos que ele volte para espalhar o vicio no nosso país".