Tudo começou quando Kokorin Alexander de 21 anos, jogador no CSKA, postou na rede social VK, similar ao FaceBook, diversas fotos que estão no centro da questão, com a legenda “Eu o amo”.

O conjunto das fotos que alimentam a polémica mostra Alexander com Pavel Mamayev, de 24 anos, jogador no Dinamo de Moscovo, em jantares a dois, momentos de diversão abraçados, e até a tomarem banho juntos.

Assim que as fotos foram tornadas públicas um usuário do VK escreveu que os dois jogadores deviam ser mandados embora das suas equipas já.

Mas as opiniões dividem-se, outro usuário do mesmo site escreveu: “Eles jogam bem apenas devemos deixá-los sozinhos. Suas vidas privadas devem permanecer assim privadas”.

Até ao momento nenhum dos jogadores fez comentários, apenas Alexander continua a postar fotos da visita que os dois fizeram aos EUA no Twitter.

Uma semana antes de um fã clube do Zenith ter postado que não querem na equipa negros, sul-americanos ou gays. “Nós não somos racistas, mas a ausência de jogadores negros ou gays na programação do Zenith é uma importante tradição que enfatiza a identidade do clube, nada mais”

O mundo do futebol não tem histórias bonitas sobre jogadores que se identificaram como sendo homossexuais e cujas suas vidas profissionais acabaram mal, o mais conhecido foi Fashanu jogador inglês que em 1990 divulgou a sua orientação sexual, e que oito anos depois suicidou-se.

Recorde-se que a Rússia tem sido notícia nos últimos meses por ter aprovado várias leis contra a "promoção da homossexualidade" e problemas com a realização de marchas do Orgulho LGBT.