De acordo com a sua história, a mulher tentou entrar no vestiário feminino, mas como a sua documentação ainda tem inscrito que o seu sexo é masculino, foi recusada a sua entrada. Ao entrar no vestiário masculino, alguns utentes deram-lhe uma surra.
A vítima foi atendida no hospital de Cabueñas, onde lhe foi posto um colarinho. Mais tarde foi a uma delegacia com a notificação das lesões, onde denúnciou a ocorrência.
O colectivo Xente Gai Astur (XEGA) afirmou ter estado com a mulhere e que está a avaliar a possibilidade de oferecer apoio jurídico. No jornal asturiano La Voz de Asturias, o grupo manifestou a sua indignação por "uma pessoa ter sido agredida por causa da sua condição sexual", e explicaram que o assalto tinha sido de "grande violência".
Segundo a XEGA não é a primeira vez que recebeu um tratamento humilhante pela sua condição de transexual. "Causaram-lhe contusões sérias", disse representante da associação, "esteve vários dias de repouso absoluto em casa e de colarinho".
O centro desportivo recusou-se a avaliar se o ataque poderia ter sido evitado, permitindo que a mulher usasse o vestuário feminino. "Antes queremos reunir-nos com a administração do ginásio", disse um representante da ONG. A mulher ia a esse ginásio por prescrição médica e tinha que usar assiduamente a sauna.