A UER fez notar que não é a primeira vez que o Presidente da Câmara da capital russa, Yuri Luzhkov, proíbe "decidida e indiscutivelmente" este tipo de acções que "podem provocar massivos protestos incontrolados pelos habitantes moscovitas com todas as consequências daí advindas".
Acrescentou que Luzhkov tem o apoio dos que "entendem quão perigosos podem ser os ataques à imunidade do povo" e que o Presidente" defende de igual maneira o credo sobre a criação do homem, a continuação da espécie, a educação das novas gerações e todos os principais credos da Rússia".
No comunicado afirmam que a manifestação gay "visa dividir a nossa sociedade multinacional, provocando um foco de violência local com consequências mais que previsíveis", sublinhando que a sua decisão de "compartilhar com as autoridades de Moscovo a responsabilidade moral para impedir legalmente as provocações que se preparam", embora afirmem que não se deve misturar a "repugnância com as degenerações" e "aqueles que necessitam de ajuda psiquiátrica".
O comunicado é assinado pelo presidente da UER, Guennadi Ivanov, bem como mais de 80 intelectuais e artistas.
Apesar das ameaças de reprimir severamente pelas forças da ordem estas manifestações, os LGBT russos sairam às ruas de Moscovo em Maio de 2006 e 2007, e em ambos os casos foram atacados quer por grupelhos ultranacionalistas quer pelas forças da "lei e da ordem".