Ao informar os superiores que sofria de transtorno de identidade de género, a reacção foi muito calma. Mas pouco depois de esclarecer que o tratamento envolvia uma transição de mulher para homem, foi despedido.
"Desde que fez a escolha pessoal de mudar de género, o que é contrário aos ensinamentos católicos, fomos forçados a removê-lo da nossa lista de professores substitutos", escreveram da escola a Butterman numa carta em Outubro de 2008. A razão citada na carta é que "os ensinamentos da Igreja católica dizem que não se pode mudar de género. o género com que se nasce é considerado como o que Deus escolheu para sermos".
A 1 de Outubro de 2009 Butterman apresentou uma queixa à Alberta Human Rights Commission contra a Greater St Albert Catholic school. É apoiado pela Alberta Teachers' Association e representado pelos seus advogados.
Num caso anterior, em 1991, Delwin Vriend foi despedido do King's College em Edmonton por ser gay. Tentou apresentar queixa à Alberta Human Rights Commission sem sucesso devido à legislação existente na altura na província canadense que não protegia os cidadãos de discriminação com base na orientação sexual. Vriend levou Alberta ao Supreme Court of Canada, que decidiu em 1998 que as províncias não podem excluir gays e lésbicas da legislação de direitos humanos.