O gerente da cantora, Shai Kerem, negou as acusações, acrescentando que uma acção judicial por difamação está a ser planeada.
Lee'at Gentely, de 25 anos, afirmou ao The Jerusalem Post na quarta-feira que "Ninguém em Londres me tinha chamado de 'nigger' antes. Eu vim para aqui e sou apelidada de 'nigger'. (nigger é um termo ofensivo e depreciativo norte-americano referente à população afro-americana, só tolerado quando usado entre esta população)
"O meu pai é israelita e a minha mãe é afro-brasileira. Eu sou mestiça. Sou inglesa, mas emigrei por haver muito anti-semitismo e eu quis ter o meu filho em Israel" disse Gentley.
Gentley e uma cunhada, segundo as suas alegações, foram ao Olives Café em Tel Aviv pouco depois do meio dia de terça-feira. "Mantive a porta aberta para a minha cunhada, pois ela vinha com o seu bébé num carinho. Dana estava sentada numa mesa na esplanada, com dois amigos e um grande cão. Conforme segurava a porta, o cão meteu-se à frente do carrinho e encostou o focinho à cara do bébé. A minha cunhada continuou e murmurou-me em inglês que o cão devia estar preso a uma trela. Então Dana começou a berrar com a minha cunhada (Sua p***, é uma turista, deve ser simpática). Enquanto a minha cunhada respondia que não era nenhuma turista, eu disse-lhe para esquecer e irmos. Dana olhou para mim e disse "Não passa de uma nigger".
Um homem de 31 anos que estava no café e assistiu às confrontações disse ao Post que ouviu Dana ofender Gentley com uso de comentários racistas. Conforme a discussão prosseguiu, Gentley também perdeu a calma e apelidou-a de "homem".
O gerente afirma que é tudo mentira, que um amigo de Dana filmou tudo com um telemóvel, e que Dana é uma transexual com raízes iemenitas e que seria a última pessoa a discriminar outras com epítetos racistas.