Segundo a própria, o cirurgião desistiu de apelar o último julgamento, o terceiro que perdeu, tendo já pago a indemnização, no que é considerada uma histórica vitória para todas as pessoas intersexuais operadas sem se ter em conta a sua identidade de género.
O pagamento acabou com uma batalha legal de dois anos na qual, pela primeira vez na Alemanha, um cirurgião foi considerado culpado num processo civil pela castração não-consensual de uma pessoa intersexo por todos os níveis do sistema judicial.
A OII considera esta vitória como um grande dia para todas as pessoas intersexo e apoiantes na luta contra tratamentos e cirurgias não autorizadas, e por todos que apoiam a auto-determinação e os direitos humanos das pessoas intersexo.