O Congresso dos Deputados aprovou a proposta, apresentada em Março deste ano pelo PSOE, de eliminar os requisitos médicos para uma pessoa mudar legalmente o sexo e nome.
Com 200 votos a favor e 128 contra (todo o grupo do Partido Popular, um deputado da UPN e do Fórum das Astúrias), a iniciativa passa agora ao processo parlamentar.
A transexualidade deixa assim de estar legalmente dependente de relatórios médicos ou psicológicos para provar a identidade de género. Recorde-se que uma medida similar está em discussão no parlamento Português.
A proposta agora aprovada em Espanha também permite que pessoas estrangeiras residentes possam alterar nome e sexo nos documentos emitidos pelas entidades espanholas.
Também os adolescentes com 16 e 17 anos passam a poder fazer o pedido sem dependerem dos pais.
A Plataforma Trans celebrou este passo parlamentar para acabar com a discriminação contra menores e estrangeiros transexuais, embora tenha insistido que não é suficiente, e por isso pediu ao Parlamento que processe urgentemente uma lei integral de transexualidade.