A época natalícia trouxe um tumulto ao Twitter em francês, a popularidade de hash tags como #SiMonFilsEstGay (se o meu filho fosse homossexual) e #TesUnPd (tu és um homo) levaram a reacções por parte dos defensores dos direitos LGBT em França.
O site Têtu revela que muitas das mensagens foram removidas pelo Twitter, mas outras continuam inexplicavelmente on-line e o Twitter não revelou à Têtu quais os critérios que usou para eliminar ou não as mensagens.
Diversas associações fizeram queixas formais ao site, e a situação chegou mesmo ao governo com o Ministério dos Direitos das Mulheres a coordenar uma reunião entre os gestores do site e as associações LGBT já no próximo dia 7 de Janeiro.
Recorde-se que a lei francesa pune com até 22500 EUR ou seis meses de prisão os insultos homofóbicos. O Partido Socialista já veio a público esclarecer que as mensagens divulgadas na rede social não são "apenas insultos, são proibidos por lei" e pedem que o Twitter cumpra a lei francesa. Por outro lado a Ministra dos Direitos das Mulheres, Najat Belkacem (@ najatvb) usou a própria rede para divulgar a sua posição "Observações homofóbicas no Twitter: em absoluta contradição com os valores da nossa República. Inaceitável e passível de punição pela lei francesa."
Em Outubro o Twitter foi alvo de polémica em França com uma vaga de insultos contra judeus, e o site bloqueou a divulgação na Alemanha do conteúdo de um utilizador neo-nazi.
O governo francês em Junho de 2012 é constituído por 20 ministérios e 18 ministérios delegados, com a maioria do PS (Partido Socialista) e membros também do PRG (Esquerda Radical), DVG (Esquerda Diversa) e EELV (Verdes).