Hoje foi o desfecho do julgamento de Renato Seabra que, no dia 7 de Janeiro de 2011, agrediu fatalmente o jornalista e cronista Carlos Castro no Hotel Intercontinental em Nova Iorque.
Antes mesmo de o Juiz proferir a sentença Renato pediu para falar dirigindo-se ás irmãs de Carlos presentes na sala de audiências: "quero apenas solicitar a oportunidade de pedir perdão à família e aos amigos de Carlos", continuou confessando o sucedido "matei o Carlos Castro. Não tenciono que se prove o contrário"
Aproveitou ainda para dizer que era normal lutarem na brincadeira, nada de violento e, por isso não sabe o que foi que lhe deu para desta vez ter o desfecho que todos conhecemos.
A família de Carlos diz que as desculpas vieram tarde, deveriam ter existido no logo no início do julgamento e que as mesmas não trazem o Carlos de volta. "A dor que ele causou ao meu irmão e à família não tem perdão" disse a irmã.
Renato terminou a sua intervenção dizendo aceitar a pena que o Juiz ia atribuir porque cometeu este crime e "só Deus sabe o que aconteceu naquele dia".
Quem tem agora a vida complicada é a defesa uma vez que Renato Seabra confessou o crime nas suas declarações em pleno tribunal, limitando as possibilidades para os advogados de Seabra interporem recurso.
Renato Seabra tinha 21 anos quando assassinou barbaramente Carlos Castro, não sairá da prisão antes dos 46 anos mas poderá ficar detido até ao final da vida. Após os 25 anos de detenção poderá solicitar a sua libertação que, se for recusada, poderá repetir de dois em dois anos.