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Quarta-feira, 26 Julho 2017 17:16

EUA
Presidente Trump proíbe pessoas trans nas forças armadas



PortugalGay.pt

Os militares transgéneros podiam fazer parte abertamente nas forças armadas desde o ano passado.

EUA: Presidente Trump proíbe pessoas trans nas forças armadas

O presidente Donald Trump twittou na manhã de hoje que os indivíduos transgéneros não terão permissão para servir como militares dos EUA "em qualquer capacidade", dizendo que causariam "tremendos custos médicos e pertubações".

As pessoas transgéneras são aceites nas forças dos EUA desde junho de 2016, quando o secretário da Defesa Ash Carter acabou com uma proibição antiga. Na altura Trump tinha manifestado no seu twitter, durante a campanha presidencial, que iria lutar pela comunidade LGBT, ou seja, Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros.

Mas Trump encontrou uma forma estranha de apoiar os militares T.

Após consulta com os meus Generais e peritos militares, tenham em atenção que o Governo dos Estados Unidos não aceitará ou permitirá pessoas transgéneras para servir em qualquer capacidade nas forças militares dos EUA. Nossos militares devem concentrar-se em vitórias decisivas e esmagadoras e não podem ser sobrecarregados com os tremendos custos médicos e perturbações que os militares transgéreros implicariam. Obrigado Donald Trump Twitter (@realDonaldTrump)

Neste momento há cerca de 250 militares no activo em processo de transição para os géneros preferidos ou que foram aprovados para mudar formalmente o género no sistema de pessoal do Pentágono, de acordo com vários funcionários da defesa.

O número exacto de militares transgéneros não é conhecido mas andará entre os 1000 a 15000 militares, mas tendo em conta que há mais de 1 milhão de militares no activo nos EUA o impacto dos custos médicos das pessoas transgéneras é perfeitamente irrisório no orçamento de mais de 500 mil milhões de euros.

Na altura em que foi levantada a proibição foram feitos vários estudos precisamente sobre os custos da acção, e foi publicado no New England Journal of Medicine, em setembro de 2015, um estudo "Cuidar de nossas tropas transgéneras - O custo negligenciável da assistência relacionada à transição" em que se podia ler

Quando foi anunciado que o exército dos EUA previa terminar com a proibição de serviço por pessoas transgéneras, críticos expressaram preocupação com o custo de fornecer cuidados relacionados à transição, mas o custo será insignificante no contexto do orçamento de cuidados de saúde dos militares 

O republicano John McCain, presidente da Comissão das Forças Armadas do Senado, disse num comunicado que o Tweet de Trump "é mais um exemplo de que os principais anúncios de políticas não devem ser feitos via Twitter".

A declaração não é clara. O Departamento de Defesa já tinha decidido permitir que os indivíduos transgéneros no serviço permaneçam no exército, e muitos estão servindo honrosamente hoje em em dia. Qualquer americano que esteja de acordo com os padrões atuais de prontidão deve ser autorizado a continuar servindo. Não há motivo para forçar membros do serviço que sejam capazes de lutar, treinar e implementar a deixarem as forças armadas - independentemente da sua identidade de género. Todos devemos guiar-nos pelo princípio de que qualquer americano que queira servir o nosso país e que possa cumprir os padrões deve ter a oportunidade de fazê-lo e deve ser tratado como os patriotas que são John McCain

Sarah McBride, porta-voz da Human Rights Campaing, escreveu:

Um homem que recebeu 5 recusas no Vietname vem agora ameaçar as carreiras de 15 mil soldados trans. Repreensível, inaceitável e perigoso  Sarah McBride, HRC

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