O estudo acompanhou durante 12 anos mais de 500 casais no estado de Vermont, um dos primeiros dos EUA a reconhecer legalmente as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Vários factores foram analisados mas uma das conclusões é que os casais de lésbicas têm o dobro das probabilidades de se separarem que o casais de gays. Já os casais heterossexuais têm quase 30% mais de probabilidade de se separarem dos que os casais formados por dois homens.
O estudo foi realizado pela Faculdade de Direito da Universidade da Califórnia em Los Angeles.
Os investigadores concluíram, ter crianças, ou o rendimento das pessoas, não influenciam a duração dos relacionamentos em qualquer dos grupos estudados.
Lésbicas preferem qualidade a quantidade
A boa notícia para os casais de lésbicas é que conforme a relação progredindo ao longo do tempo, as probabilidades de separação descem 13% por ano, comparado com 9% por ano com os outros relacionamentos. Da mesma forma os indicadores de "qualidade" da relação também têm muito mais influência nos casais de lésbicas do que nos outros casais. E, segundo o estudo, as mulheres com mais anos de educação formal têm tendência a relações mais estáveis.
A professora Esther Rothblum, autora do estudo e investigadora visitante na UCLA, disse que uma das explicações foi que está comprovado que as mulheres esperavam mais que os homens numa relação heterossexual e que este princípio provavelmente se aplica também a casais de duas mulheres.