Segundo o Diário de Notícias, para Gisberta há muito que ficara para trás o glamour das noites do Porto, onde desfilava clássicos como Marylin Monroe ou o musical Cats em casas como o Moinho de Vento, Bustus ou Sindicato, referências da noite gay.
Nascida no Brasil há 45 anos (segundo o comunicado da PJ), foi uma das primeiras pessoas no circuito travesti da cidade, mas "há muito que não se sabia dela", disse ao DN um elemento da comunidade trans local.
Os últimos anos, Gisberta passou-os como sem-abrigo, entregue à droga, no piso subterrâneo de uma construção embargada pela Câmara do Porto, paredes meias com o também "abandonado" Central Shopping. Foi aí que Gisberta - nome pelo qual era conhecido no meio - foi encontrada já sem vida no fundo de um fosso com 15 metros, quarta-feira, com marcas de violentas agressões, alegadamente cometidas por um grupo de 14 adolescentes.
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