Ashraf, de 24 anos, fugiu da Tunísia em 2007 rumo a França onde se apresentou com um visto de estudante, com destino à cidade de Bordeaux para estudar arquitectura.
Em relato à revista Tetu ele explica que o objetivo era mesmo fugir ao abandono que foi sujeito pela família quando esta soube da sua orientação sexual, e para salvar a vida, já que uma vez sabida a sua orientação já havia fugido de quatro barbudos que queriam à força alterar a sua orientação sexual.
A falta de dinheiro não permitiu que continuasse a estudar, e por isso entrou no mercado do trabalho, precário uma vez que não tem papéis para permanecer no país. E embor
a viva em união de facto com um francês, tem tido dificuldades extremas em registar a mesma,oficializando o que é conhecido como PACS.
A Tunisia é mais um dos país candidatos a entrar na União Eurpeia, um país onde os direitos humanos são uma área nublada do contexto politico e social, e onde os homossexuais masculinos incorrem numa pena de 3 anos ao abrigo da secção 230 do seu código penal.
Por isso Ashraf como outros imigrantes do mundo islâmico vêem na Europa, e nomeadamente em França, o destino para a liberdade, o homo Eldorado ou o Magrebe Gay, um sonho que pode facilmente torna-se num pesadelo.