O voto de 559 a favor e 451 contra marca uma mudança de atitude em relação à homossexualidade, anteriormente gays e lésbicas apenas podiam ser clérigos se fossem celibatários, situação que não se aplicava aos heterossexuais. No entanto a decisão de ter ou não gays e lésbicas no clero vai depender de cada congregação em particular, sendo que ficam com liberdade para ir em qualquer direcção.
O debate foi aceso mas ficou em modo "repetição", com cada um dos lados a repetir os mesmos argumentos quer a favor que contra. Alguns foram mais emotivos: uma mulher em lágrimas testemunhou que se a igreja aceitar gays e lésbicas como clérigos então o seu pai deixaria de ir à igreja. Um minuto depois foi a vez de um homem também em lágrimas falar sobre um estudante gay de um seminário que cometeu suicídio ao ser rejeitado pela sua igreja.
Ao contrário da Igreja Episcopal que está em risco de cisão, a questão embora emotiva, não parece ser tão divisora para os membros da Igreja Evangélica Luterana da América que vêem o debate e diferentes posições sobre o assunto como algo de normal e que em nada afectará a integridade da igreja.