O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Carlos Azevedo, disse que a reprodução assistida cria injustiças e quebra relações entre pais, filhos e irmãos. Os bispos artilharam «documentos e argumentos éticos para estabelecer limites e denunciar práticas injustas que as leis facultarão».
A realização de casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo em Espanha foi também um dos temas em análise. Sobre esta matéria, os bispos referem, em comunicado final, que «a agressão cultural ao conceito do matrimónio que acontece em Espanha, apresentada como se fosse um avanço e uma conquista da humanidade, exige um trabalho pastoral de esclarecimento fundamental da perspectiva cristã e uma clara defesa da verdade da natureza humana».
Os bispos manifestaram ainda preocupação quanto ao ensino de religião e moral católica existente nos dois países, reconhecendo «a importância da Escola Católica para que os pais possam cumprir a missão que lhes é própria», referem em comunicado.