A empresa enviou carta afirmando que contrataria portadores do HIV apenas para funções que não envolvessem contatos corporais, como lava-pratos e trabalhos de escritório e reconheceu que demitiu Cusik apenas por seu status serológico. Segundo Hayley Gorenberg, do Lambda Legal Defense, ONG que está movendo ação contra o Cirque du Soleil, a afirmação se constitui em manifestação de ignorância. ?Se o Cirque du Soleil administrasse o Lakers nos anos 90 teria transferido Magic Johnson para lavar pratos no refeitório do estádio após ele ter assumido o HIV. Não houve registro de caso de transmissão do vírus durante uma performance ou competição desportiva?, afirmou. O ginasta de 32 anos, que é gay assumido, foi contratado para realizar acrobacias em trapézio e no Cirque du Soleil de Las Vegas alega que revelou sua condição serológica antes de ser efetivado. O Cirque du Soleil alega que há o risco de transmissão de fluidos corporais durante a performance, mas não explicou como ela poderia ocorrer.