Em A Different Story, o cantor revela que só aos 24 anos teve consciência da sua homossexualidade. Quando fiz a revelação já tinha tentado fazer ver às pessoas que não me importava por ser gay, inclusivamente já tinha cortado o bigode ridículo. Não podia negar o que os jornais escreviam, simplesmente não disse o que esperavam ouvir, explica.
Outra revelação prende-se com Anselmo Feleppa, o brasileiro por quem se apaixonou em 1991 e a quem, pouco depois, diagnosticaram sida e que acabou por morrer passados quatro anos. Mal refeito do trauma, Michael perde a grande figura da sua vida, a mãe. Pensei que era um castigo, relembra.
Em 1998 é detido pela polícia de Los Angeles que o apanha a masturbar-se numa casa de banho pública. Um incidente recriado no vídeo Outside e que o leva, anos depois, a sair do armário: vive há anos com Kenny Goss e o casamento está para breve...
Em A Different Story admite que saiu da escuridão em que esteve mergulhado durante anos devido à depressão, ao medo e a um monte de problemas. Havia tanta morte à minha volta que era assombroso.
Apesar dos escândalos, George Michael garante que é uma pessoa muito normal. Sou aquilo a que os gays chamam baunilha. Gosto muito de sexo mas sempre praticado com segurança.
Michael tornou-se conhecido no duo Wham! (que formou com Andrew Ridgeley no início da década de 80) e lançou numa carreira a solo em 1987 com o álbum Faith. Patience é o mais recente trabalho discográfico e foi editado em 2004.