É considerado como seguro, a sua eficácia está estimada nos 99% e está normalmente ao abrigo da maioria dos planos de saúde disponíveis nos EUA e tem gerado muita polémica.
A empresa que vende o comprimido considera que a principal razão para o comprimido ainda ser pouco usado é um problema de marketing, até porque a Gilead prefere apoiar centros de saúde LGBT em
vez de ter campanhas de marketing direto. Note-se que o custo não comparticipado do tratamento é de aproximadamente 1000 EUR por mês e a sua utilização como profilático é permitida nos EUA desde meados de 2012.
A reação do público ao medicamento tem sido mista, com muitos a recearem que isso leve a uma explosão de sexo sem proteção entre homens gays, dizendo que está a dar às pessoas uma falsa sensação de segurança, visto que caso não seja tomado todos os dias como prescrito, a sua eficácia diminui rapidamente e o risco existe mesmo com tomas diárias. Segundo um médico da University of California os efeitos secundários são diminutos para pacientes VIH negativos mas existe a possibilidade de desenvolver resistência ao medicamento, deixando nesse caso de ser um dos medicamentos disponíveis para o tratamento em caso de infeção.
Outra questão levantada é o perigo do sexo desprotegido por si só. Apesar do Truvada proteger contra o VIH, existem outras Infecções Sexualmente Transmissíveis, como a sífilis, gonorreia, herpes ou hepatite C. Por outro lado diversos profissionais médicos defendem que o uso do Truvada faz com que as pessoas tomem decisões mais conscientes porque têm que ser testados sobre o VIH quatro vezes por ano e fazer testes aos rins e aos ossos. Isso promove uma maior consciência da própria saúde o que faz com que tomem decisões mais adequadas.
Os defensores da utilização pretendem que seja visto como mais uma ferramenta da prevenção do VIH, defendendo a utilização profilática do Truvada mas sem descurar a utilização do preservativo. Ou seja, como uma barreira mais para prevenir a infeção e não como a solução final.
O Truvada é utilizado há vários anos também no tratamento de pessoas seropositivas mas neste caso sempre associado a outros medicamentos anti-retrovirais para garantir o controlo do vírus.