A pesquisa foi feita pelo Gay Star News e o aplicativo Blued junto de 1117 pessoas. O estudo conclui que quase 1 em cada 4 (23%) daqueles que se envolvem em "chemsex" conhecem alguém que morreu após um "chillout", enquanto o mesmo número (23%) diz que eles próprios já tiveram uma overdose em "G". Quase dois terços (60%) relataram ansiedade ou depressão como resultado de uma sessão de chemsex.
Dos homens participantes, 91% identificaram-se como homossexuais, 6% como bissexuais. 95% eram cisgéneros e havia um grande número viviam em Londres, onde o problema emergente tem sido amplamente divulgado nos últimos anos.
Prática arriscada
Os inquiridos relataram diversas situações de risco: 1 em 10 (10%) foram sexualmente agredidos num ambiente de chemsex, enquanto a mesma proporção dizia ter acabado no hospital depois de uma sessão.
Mais de metade (52%) dizem que correm mais riscos com sua saúde sexual quando estão em chemsex, enquanto 4 em 5 (82%) disseram que usam aplicações de encontro de alguma forma para planearem a sessão, comprar drogas ou encontrar festas.
Também se faz sozinho
Ao contrário do que muito pensam, a prática não é exclusiva de grupos: 3 em cada 10 daqueles que ficam "excitados" relataram fazê-lo por conta própria com pornografia.
Realidade global
David Stuart, da clínica de saúde sexual de Londres, 56 Dean Street, comentou o estudo.
Estes resultados são consistentes com as histórias que eu ouço de comunidades gays que visito em todo o mundo.
Dentro da nossa própria mídia, dentro de nossas próprias comunidades e círculos de amizade, devemos continuar o diálogo sobre chemsex, e sobre o papel que o sexo desempenha nas nossas vidas e como nos valorizamos. É nossa obrigação fazê-lo. David Stuart, 56 Dean Street
Jamie Wareham, da Gay Star News, explicou que a pesquisa foi planeada para descobrir de que forma as pessoas estão envolvidas em chemsex, e não reportar frequências da sua prática.