As declarações de Yahyavi são uma resposta às centenas de denúncias feitas por ativistas às organizações de direitos humanos do mundo inteiro sobre os enforcamentos de pessoas de orientação sexual diferente no Irão. Há dois meses, o presidente iraniano Ahmadinejad, questionado por estudantes em Nova York sobre essas execuções, evitou o assunto dizendo que no seu país não existiam homossexuais.
A pressão do Reino Unido para que o Irão páre de promover a violência contra pessoas "culpadas" de homossexualidade naqueles país tem aumentado dia a dia. As autoridades britânicas acusaram o Irão, em junho, de promover a desigualdade no tratamento entre homens e mulheres quando uma mulher foi executada por estar grávida do irmão, enquanto ele expressou remorso e acabou sendo perdoado.
Adolescentes homossexuais têm sido as principais vítimas dos enforcamentos no Irão segundo as denúncias contidas nos relatórias das entidades de defesa dos direitos humanos. A pena de morte naquele país é aplicada para actos homossexuais, adultério e sexo sem que haja casamento.
(da Redação do Toda Forma de Amor com informações do Times Online, com edições PortugalGay.PT)