Rebecca Kadaga, porta-voz do parlamento, garantiu a centenas de peticionários que a lei que deu entrada em 2009 no parlamento Ugandês estaria aprovada antes do final deste ano. Esta afirmação foi energizada quando Kadaga recebeu uma petição conjunta de lideres religiosos e activistas anti-gay que pediram a aprovação da lei como um presente de Natal para o país.
O Ministro dos Negócios Estrageiros do Canadá, John Baird, criticou Kadaga quando esta esteve de visita ao seu país. Por sua vez Kadaga pediu que o Canadá não forçasse o Uganda a abraçar a homossexualidade, e por isso deseja que seja respeitada a soberania do Governo Ugandês, bem como os "valores culturais e normas sociais" do seu país.
A lei criticada por Baird, pretende alargar o âmbito dos crimes em torno da homossexualidade impondo punições mais severas à lei actual que prevê até à prisão perpétua.
O projecto inicial apresentado em 2009, e a caminho da aprovação, propunha a pena de morte para aquilo que classificam de crime de homossexualidade agravada, esta figura abrange por exemplo os atos homossexuais cometidos por pessoas portadoras de VIH/Sida ou atos com menores.
A lei actual que pune atos homossexuais apenas contempla quaisquer atos sexuais de homens com homens, não existindo qualquer referência às mulheres lésbicas.