Gerard Collomb revelou que os agentes de segurança frustraram um ataque à bomba, planeado para 22 de agosto, e teria como alvo bares gay da capital francesa. Ele disse que os terroristas tinham um "plano de ação violenta" visando "casas noturnas parisiense e em particular clubes gay". Este foi um exemplo dos vários ataques prevenidos em 2017, embora não foram apresentados detalhes de nenhum nos ataques evitados excepto que visavam a força aérea, uma estação de polícia e um supermercado.
As declarações acontecem numa altura em que o Presidente Francês, Emmanuel Macron, quer expandir as leis anti-terroristas no país com poderes adicionais às autoridades mas que levantam grandes dúvidas sobre violações de direitos humanos básicos. A nova proposta permite, por exemplo, que as autoridades coloquem alguém em prisão domiciliária ou façam rusgas as casas de pessoas, sem autorização prévia de um juiz. Também polémica a possibilidade de proibição de reuniões de pessoas em locais públicos mesmo que não relacionadas com terrorismo. O país está em estado de emergência desde 2015 e nesses 14 meses já foram feitas mais de 400 denúncias de abusos das autoridades incluindo força excessiva, insultos racistas, e danos a propriedades. Segundo a Amnestia Internacional, nas mais de 4500 rusgas realizadas a habitações, apenas 0.3% levaram a acusações formais relacionadas com terrorismo.