Líderes religiosos chegaram a sugerir que Chrétien (cujo nome significa cristão em francês) iria para o inferno e perderia a “salvação eterna” por apoiar o casamento gay, contrariando as determinações do Vaticano. “Como primeiro ministro da Canadá ajo como pessoa responsável por toda a nação. O problema da minha religião, lido noutras circusntâncias. Sou católico e vou legalizar o casamento para homossexuais” declarou ontem, dia 12. Chrétien afirmou ainda que não cederá à campanha do partido liberal que quer trocar a legislação de casamento por união civil e que a lei não força o reconhecimento dos casamentos gays em todas as religiões e nem afecta a liberdade de religião. O ministro da Justiça Martin Cauchon foi firme na defesa do casamento no lugar de união civil. “Menos do que igual é menos que adequado. Criar uma outra instituição somente contribuíra para lembrar o facto de que gays e lésbicas não são parte integral de nossa sociedade”. Bravo Ministro!