Rubinho (Fernando Eiras) e Marcelo (Thiago Picci) formam um casal homossexual que quer ser pai. Eles são apoiados pela mãe do último, Hilda (Ângela Leal).
O autor inspirou-se no caso verídico de Vasco Pedro da Gama e Dorival Pereira Júnior, o primeiro casal gay a adoptar uma criança no Brasil. Juntos há 14 anos conseguiram adoptar Theodora, de cinco anos. A menina, vítima de maus tratos, foi retirada aos pais e vivia num orfanato. A novela é a favor da adopção por casais gays. A intenção é que casos como este se repitam, salienta Manoel Carlos.
O autor confessa que a chegada de Hilda dará um novo fôlego ao desejo do casal. É ela quem lhes conta que um casal gay adoptou uma menina e lhes diz que deviam fazer o mesmo, explica Manoel Carlos, dando a entender que a tentativa de adopção terá um final feliz, tal como aconteceu na vida real.
[Nota PortugalGay.PT: Em Portugal não há nada que proíba uma pessoa sozinha de adoptar uma criança (e há vários casos na prática). No entanto a lei portuguesa é clara ao proibir a co-adopção por casais do mesmo sexo (ou seja: a adopção partilhada por duas pessoas).]