O Queer Porto tem este ano como convidado especial o escritor de culto norte-americano Dennis Cooper, largamente influenciado pelos movimentos punk e queercore, autor de novelas como Frisk ou The Sluts, e que recentemente enveredou pelo cinema. Cooper estará no Rivoli, juntamente com Zac Farley, para apresentar o filme co-realizado por ambos, Permanent Green Light (22h, Pequeno Auditório), e para um encontro com os espectadores do Festival, antes da sessão, pelas 18h, no Café Rivoli.
Da Competição Oficial, vão ser ainda exibidos os filmes The Rest I Make Up (15h, Pequeno Auditório), de Michelle Memran, onde se traça a história da vida e da incontornável obra da dramaturga de origem cubana, María Irene Fornés, até aos dias de hoje, vítima de Alzheimer; e Soldiers. Story from Ferentari (19h, Pequeno Auditório), de Ivana Mladenovic, uma insólita ficção passada num bairro cigano de Bucareste e que narra a complexa relação entre dois homens vindos de meios completamente diferentes.
O Teatro Rivoli acolhe ainda um programa sobre o universo da moda, onde hoje é exibido We Margiela (17h, Pequeno Auditório), da produtora holandesa mint film office, que acompanha o nascimento da emblemática casa de moda dirigida pelo enigmático Martin Margiela, responsável por uma verdadeira revolução nesta indústria.
No seguimento da passagem dos documentários sobre moda, a loja Wrong Weather associa-se novamente ao festival com uma exposição retrospetiva sobre a lendária Maison Margiela. A exposição Margiela 5, estará patente na galeria até 20 de outubro e pode ser vista entre as 10h30 e 19h30, de segunda a sábado.
O Queer Porto 4 apresenta ainda outras propostas como a performance Pussy. An Ongoing Performative Research, de Liad Hussein Kantorowicz, a ter lugar pelas 23h30, no Maus Hábitos, uma provocadora performance que aborda e denuncia questões ligadas à discriminação contra as mulheres e à apresentação do feminino como objeto/sujeito sexual.