Segundo o site YLE, a infeliz metáfora foi utilizada por Pentti Oinonen do partido "Verdadeiros Finlandeses" que comparou a adopção por um dos elementos de um casal do mesmo sexo numa união civil registada do filho do outro elemento era um passo na direcção de deixar um ser humano casar com um cão.

"Onde é que vão os limites do liberalismo? Pergunto se deveremos ficar preocupados com a possibilidade de haverem propostas para deixar pessoas casarem com o cãozinho que adoram". Para completar, Oinonem alegou que existem movimentos nos Países Baixos para organizar um partido político para pedófilos. Num momento provável caridade católica, Oinonem também expressou a sua preocupação pelo bullying que as ciranças de casais de gays e lésbicas podem ser alvo nas escolas e ao facto de poderem ser testemunhas das actividades sexuais do casal.

A Coligação Nacional e os Verdes foram rápidos na resposta. Oras Tynkkunen dos Verdes recordou que já há muitas crianças que são educadas por casais do mesmo sexo. "Mas se começarmos a regulamentar as relações entre casais baseados no medo do bulluing porque os seus pais são difíceis, onde é que vamos parar, Deputado Oinionen?" questionou.

Por outro lado Jari Larikka do Partido de Coligação Nacional disse que as preocupações com testemunho de actividades do quarto não tem fundamento."Dado que não é provavelmente um tema diário para os casais heterossexuais, não acredito que seja uma questão para pais do mesmo sexo. Ficar agarrado a fobias antiquadas e tradicionais não vai melhorar em nada a situação das crianças."

Em 1997 a referência a hipotéticas relações entre homens-e-bestas já tinha surgido no Parlamento Finlandês quando foi debatida a união civil registada para casais do mesmo sexo, a diferença é que Maija-Liisa Lindqvist, Deputada do Partido Central preferiu os porcos... com ou sem influência suína a verdade é que não consegui ser re-eleita no plebiscito seguinte.