O jovem numa entrevista tentou justificar o que para a maioria dos Europeus não faz sentido, disse que não se veste de forma feminina e que apenas tem alguns maneirismos.
Os polícias retiraram-lhe o telemóvel e tentaram encontrar nele mensagens que o incriminassem ao mesmo tempo que lhe diziam que ele e seus amigos eram uma desgraça para o país.
Os agentes tentaram levar o jovem para a esquadra com a finalidade de o submeter ao teste da “sonda anal”, um método reprovado pela classe médica mundial, e que segundo as autoridades nigerianas serve para provar se o individuo foi ou não penetrado.
O que impossibilitou a demanda dos polícias foi a persistência do jovem e o conhecimento dos seus direitos. Perante a recusa do jovem e a sua argumentação o mesmo foi posteriormente libertado.
A Nigéria tem algumas das leis mais draconianas do mundo contra a homossexualidade e no norte do país, de maioria muçulmana, a Sharia é a lei de facto e é aplicada a pena de morte para a prática de sexo consentido entre pessoas do mesmo sexo.