Termina assim um impasse de 540 dias sobre quem iria liderar o país. Di Rupo, de 60 anos, ex-professor de química e presidente de câmara, afirmou publicamente a sua homossexualidade em 1997 em resposta a perguntas da imprensa.
Di Rupo é também o primeiro francófono a dirigir a Bélgica em 32 anos e marca uma vitória socialista numa série de vitórias de centro-direita no resto da união europeia.
O novo gabinete será composto por 13 ministros, incluindo Di Rupo. E o país prepara-se para medidas de austeridade, em declarações a semana passada, enquanto preparava o novo governo, disse: "Minhas primeiras palavras são para os cidadãos. Eu quero agradecer-lhes pela sua paciência. Juntos, precisamos de arregaçar as mangas e fazer o país sair da crise."
Di Rupo além de ser líder do Partido Socialista de língua francesa da Bélgica é presidente da câmara de Mons. Foi professor de química, e estudou em Mons e Leeds, em Inglaterra, e é conhecido por andar sempre com um laço vermelho.
Nasceu em 1951 sendo o sétimo filho de uma família muito pobre de imigrantes. Tem uma fixação pela forma física tendo referido que faz muitos abdominais antes de discursos importantes: "Eles são essenciais, é o que mantém o corpo em forma". Embora tenha referido a sua homossexualidade aos jornalistas ele é em geral muito discreto relativamente à sua vida pessoal.