O evento, ontem apresentado em Coimbra, prevê a realização de dez grandes conferências, 100 oficinas, trinta mesas de diálogo, 15 exposições permanentes, nove oficinas culturais e seis Pontos de Encontro, que abordarão temas como a globalização, desenvolvimento sustentável, a paz e o aborto. Espera-se ainda a participação no FSP de 150 organizações e mais de duas mil inscrições. Boaventura Sousa Santos, presidente do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e um dos conferencistas do fórum, sublinhou "o momento oportuno" da sua realização. "Vivemos um período de turbulência no sistema social", afirmou Boaventura Sousa Santos, defendendo que "a discussão dos problemas políticos devem extravasar as discussões parlamentares". Garantindo que a realização do FSP vai permitir a participação de Portugal no próximo Fórum Social Europeu (que se realiza em Novembro, em Paris), Sousa Santos recordou a crise económica por que atravessa o país para dizer que "é necessário criar um diálogo constitutivo e rico com os partidos". À excepção do PSD e do PP, participarão no FSP, na qualidade de observadores, todos os partidos com assento parlamentar, o MRPP e o Partido do Movimento Humanista.
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