Num entrevista no “Anderson Cooper 360” que foi para o ar Segunda-Feira, Johnson falou sobre variados assuntos, como o VIH/Sida, a sua fé no cristianismo e sobre o seu filho abertamente homossexual com apenas 20 anos, Earvin Johnson III.
“Eu vou à Igreja. Eu sou Cristão. Mas a realidade é a seguinte, o meu filho é gay. Essa é a realidade” disse Earvin Johnson a Cooper. “Eu amo o meu filho, nada vai mudar isso”.
Ele acrescentou: “Eu não me importo se as pessoas não concordam e não queiram lidar comigo ou até não gostem de mim. Por a isso eu digo, avisa-me quando atingir a tua família, já que nessa altura terás de que tomar uma decisão.”
Quando Cooper perguntou se o filho de Johnson, que se assumiu como gay no início deste ano, mudo a sua perspetiva em relação ás pessoas gay. Ele respondeu, “Não, não mudou, pois eu tenho vindo a trabalhar lado ao lado com gays já há muito tempo. Eu penso que o que eu quero que a comunidade gay faça por mim é ajudar o meu filho”
“Deem-lhe a informação correta” – disse Johnson e continuou – “Ajudem-no a crescer e a ser um bom rapaz. Coisas que eu não consigo falar, que eu não sei, eles podem ajudá-lo.”
No início deste ano, Johnson falou sobre os direitos gay e igualdade no casamento no MSNBC e disse: “Eu estou a lutar por aqueles que deviam ter direito de casar com quem querem casar e estar com a pessoa com quem querem estar, porque nós temos todos os tipos diferentes de Afro-Americanos por este País. Alguns são gays, outros sou heterossexuais, e todos deveriam ter o direito de ser quem querem ser, e casar com quem querem casar.”
Johnson disse ao prrogama “The Grio” que apesar do criticismo, ele e a sua mulher apoiam o seu filho, EJ.
“Eu não quero saber da repercussões”, disse, “Se alguém não concorda, azar para eles. Eu vou amar o meu filho até ao fim. Ele tem o direito de decidir quem ele quer ser, quem ele quer namorar e com quem ele quer casar, e ele decidiu que será com um homem, e isso está bem para nós.”
Johnson remata “Eu só espero que nós entendamos que se os nossos filhos e filhas quando homossexuais, nós devemos apoiá-los, e depois vamos pensar nos assuntos que realmente estão a afetar a nossa comunidade.”