“Esta é uma batalha que fazemos sempre e faremos. Na próxima sessão legislativa lá estaremos, mais uma vez”, afirmou Catarina Martins.
A marcha do Orgulho voltou a assinalar a morte de Gisberta Salce Junior, vítima de um crime de ódio na cidade, mas o tema em destaque foi a parentalidade e as famílias LGBT, salientado no lema “Com os filhos pela mão, lutando pela adoção.”
Segundo a dirigente do BE, o partido vai propor a legislação necessária para que todas as famílias tenham os mesmo direitos e a adoção e coadoção por casais do mesmo sexo, afirmando que não é possível “o preconceito valer mais do que a cidadania.” Acrescentou também que o BE tem tido como bandeira ao longo dos anos os direitos de todas as pessoas e muita coisa foi já conquistada nos últimos anos, tendo sido a coadoção travada pela direita.
Também presente na marcha esteve o vereador Manuel Pizarro do PS que justificou a sua presença por já ter estado em edições anteriores quando não era vereador, e que é importante perceber que o "Porto é uma terra que defende os direitos e liberdades de todos". Mas não indicou nenhuma acção concreta por parte do seu partido.
Paula Antunes, membro da organização da marcha, afirmou que Portugal é o único pais do mundo em que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido, mantendo-se o impedimento à parentalidade por pessoas do mesmo sexo ou mulheres solteiras.
Mais de 20 organizações estiveram presentes nesta edição da marcha que aconteceu no passado sábado, dia 28 de Junho.