Foi entregue este sábado no centro Comunitário Gay Lésbico de Lisboa os prémios arco-íris atribuídos pela associação Ilga Portugal.
Este ano os galardoados foram: "Aqui não há quem viva" - Teresa Guilherme Produções; "Laramie" - Teatro Municipal Maria Matos (sob a direcção artística de Diogo Infante); Luís Grave Rodrigues (advogado), Teresa Pires e Helena Paixão, como protagonistas da primeira tentativa de se fazer um casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; a jornalista São José Almeida, do Publico; e a Unidade de Missão para a reforma Penal (esta última como prémio instituição).
Em 2004 foram galardoados o grupo "The Gift" pelo tema "Driving you Slow", do seu último álbum AM-FM, e Fernanda Câncio pelo jornalismo de excelência visando o movimento GLBT.
Segundo a Ilga Portugal, os galardoados dos prémios arco-íris são personalidades ou instituições que no seu exercício tiveram acções e/ou desenvolvem trabalhos, artísticos e outros, que contribuem para uma sociedade mais democrática e aberta, onde as diferenças que a todos diz respeito, sejam um motivo de enriquecimento e respeito e não um motivo de exclusão, repressão e ofensa. A homofobia mata, rápida ou lentamente, um dia ou todos os dias, e são pequenas acções que podem fazer a diferença no dia a dia de cada um. As fobias sejam elas quais forem não são um tema exclusivo de quem as sofre mas de toda a sociedade.
Infelizmente na sua quarta edição, e mesmo tendo saído três noticias de antecipação referentes ao tema no jonal Público, El Pais, e na Focus, foi notada a falta da imprensa audiovisual, não estando qualquer meio televisivo presente na cobertura do evento.