Out 2001
Quando me tocares, sente que sou eu.
Enterra tua mão na minha carne
E arranca de uma vez só, o coração.
Quando me pegares ao adormecer
E me elevares num sonho de sensações
Atira-me ao ar leve, qual pluma.
Não tenhas dó ou pena
No magoar da queda desse vôo.
Quando fizeres parte de mim,
E eu de ti,
Faz parte também de meu sangue.
Bebe-me da mesma gota
Em que eu te bebi.
Cairemos os dois embriagados.
Quando se acenderem as velas todas,
Só tu, e mais ninguém,
As poderá apagar
E adormecer na minha escuridão.
Angel 4