NÃO TEMOS VERGONHA! Um ano decorrido sobre o assasinato da Gisberta, inicialmente, alvo dos actos inqualificáveis de adolescentes e, posteriormente, vitima do preconceito e da discriminação social e institucional que culminou no lamentável desfecho do caso, como se de um crime menor se tratasse, com o beneplácito de muit@s e a indiferença de muit@s outros, achamos que a memória da Gisberta merece que nos ergamos e que demonstremos que existimos, que somos cidadãs e cidãdãos deste País, e que não temos que ter vergonha de sermos quem somos ou de sermos como somos. Em homenagem às Gisbertas e aos Gisbertos, que alguma vez sentiram na pele a discriminação com base na identidade do seu Género psicológico, está na hora de mostrarmos que não temos vergonha de sermos Transgéneros e/ou Transexuais, amig@s, companheir@s ou simpatizantes e recusaremos, SEMPRE, pertencer a qualquer grupo, conjunto ou comunidade que aceite, ser defenida ou se autodefina como "oculta" ou "invisivel".